Paisagens e trams
Hong Kong Chronicles
Hong Kong dia 2
Hong Kong Chronicles são quatro histórias curtas dos três dias que passamos em HK.
Apesar de Hong Kong estar perto de Tokyo e de ser uma das cidades que tinha o sonho de visitar, foi por outro motivo - muito mais emocionante e inesperado - que nos fez cruzar o oceano até lá.
Quando fui ao Brasil em março do ano passado, meu irmão mais velho me revelou planos de visitar a terra natal de meu pai. Iriam os dois para a China. Só um ano depois, ele me comunica que estavam embarcando para a China e que iriam para Hong Kong nos três últimos dias da viagem. Restavam então quinze dias para aprontar a viagem para encontrá-los em Hong Kong.
Hong Kong das noites coloridas e brilhantes das fotografias é bem diferente de dia. O prédio ao lado não é o mesmo da foto de cima, no entanto é uma das centenas de prédios residenciais que vimos em áreas turísticas e não-turísticas da cidade. Esses prédios-cortiços nunca aparecem nos cartões-postais.
Cortiços ambulantes? Uma das principais atrações mundanas de Hong Kong é andar de "tram" - atração mundana é aquela que os guias de viagem não chamam de atração. Tram é um trem que anda nas ruas. É um tróleibus sobre trilhos.
O charme dos trams de HK é que são rústicos, altos, estreitos e pintados de verde. Mesmo novos, têm cara de velhos. Por dentro e por fora, parecem a casa da família Adams. Outro charme é que se pega pulgas em Hong Kong e acho que foi nesses trams que iniciei a importação das minhas para o Japão.
Por sorte, um dos bilhares de chineses lembrou que iria haver a Copa do Mundo este ano e pintaram o tram com a bandeira verde-amarelinha. Diga-se de passagem, apesar de a China não ter se classificado para a Copa, no quarto do hotel, vi todos os dias programas sobre a Copa ou sobre o time do Brasil. Até apresentador (de programa esportivo) estava vestido com a canarinho.
Creio que a popularidade do Brasil cresce e diminui ciclicamente em muitas partes do globo, em especial de quatro em quatro anos. Pelo menos em Tokyo, está acontecendo o mesmo. A foto da loja ao lado não me deixa mentir.
Voltando ao assunto, há um lindo laguinho por lá onde se encontra o maior restaurante flutuante do globo, com preços à altura de sua grandeza. Não foi lá onde almoçamos.
(Já faz duas semanas que voltei a Tokyo e as pulgas de Hong Kong parecem que tranqüilizaram a sua fúria.)
3 Comments:
Sinceramente quando o Emerson falou que tinha sido atacado por pulgas em Hong Kong eu achei que ela tava de onda. Afinal de contas, eu nao tinha levado nenhuam picadinha -- se bem que insetos nao gostam mesmo de mim. Mas ontem consegui o depoimento de uma segunda pessoa que falou nas tais pugas de Hong Kong sem eu nem tocar no assunto. Foi o meu professor de caratê. Ele já foi para HK três vezes e disse que ficou espantado quando as viu pululantes no chão de não sei onde. Bem, continuo recomendando a todos uma viagem a HK. Mas não se esquecem de levar o repelente.
pulgas?? credo!! já tava ficando com vontade de conhecer hong kong, mas agora não sei não...
eh, mas se o repelente funcionar, vale a pena sim né?!
deve ser o maior barato descobrir o que tem por trás dos cartões postais de lá.
conta mais!
Karina, tem pulga pra caramba em HK. Será que você vai aguentar?
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